sexta-feira, 23 de março de 2012

Qualidade na produção de textos - coesão

Coesão é ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.

Formas de se garantir a coesão entre os elementos de uma frase ou de um texto:

COESÃO REFERENCIAL

1. SUBSTITUIÇÃO de palavras por sinônimos ou expressões de mesmo campo associativo:

O SER HUMANO ESTÁ EVOLUINDO.
O HOMEM NÃO PODE EVITAR ISSO.


2.Nominalização: substituição de um verbo pelo substantivo ou o adjetivo correspondente:
Evite desgastar-se; o  desgaste traz estresse.A discussão é desgastante.

3. Hipônimo – substituição por termo mais específico :

Estou criando o desenho de um móvel. É a MESA de que preciso.

4. Hiperônimo – substituição por termo de sentido mais amplo:

Não toque no gato. Felinos  são perigosos.
felino (HIPERÔNIMO) está numa relação de hiperonímia com gato.



5.Verbo vicário (de substituição) e pronomes:
Necessito viajar, porém só  O FAREI no ano vindouro.)

6.Pronomes pessoais:  Paulo foi aprovado.  ELE está feliz.

7.Pronomes demonstrativos: este, aquele:

Ex.: Paulo fez o exame de direção e de sinais; este foi mais fácil do que aquele.

8.Pronomes relativos:
   Li o livro do qual me falaste.

9.REITERAÇÃO (repetição) empregada como recurso estilístico de intenção  ( e não uma redundância - resultado da pobreza de vocabulário). 

“Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele merece o nosso reconhecimento.” (Rocha Lima) 

9.Elipse usa-se quando, ao remeter a um enunciado anterior, a palavra suprimida é facilmente identificável pelas desinências verbais:

Ex.: O jovem recolheu-se cedo.   Sabia que todas as forças seriam necessárias.

( O termo O JOVEM deixa de ser repetido na 2ª  oração.). 

Agradecemos aos blogueiros em parceria! Valeu, Amizade!

sábado, 10 de março de 2012

Momento poético

Delírio e Febre Alta

Meu coração sobressalta
ignorando algum açoite
e bem na boca da noite
já tenho um assunto em pauta.

E quando ela se faz alta
sempre surge o comentário
no campo do imaginário
pra suprir alguma falta.

Minha alma é sempre grata,
pois, qundo eu abro a porta,
não vejo a tal hora morta
só uma beleza à la farta.

É só delírio e febre alta
quando a matéria não falta
quando a matéria não falta
é só delírio e febre alta.

E no delírio deste taita
tem até toque de anjo
na compostura do arranjo
soprado por uma flauta.

Foi a lua cor de prata
que hoje surgiu airosa
alumbrando minha prosa
com sonhares de sonata.

E o delírio se exalta
quando o violão se ajeita
ganhando a luz perfeita
pra brilhar em serenata.
 

                                Carlos Augusto Gantes