quarta-feira, 20 de junho de 2012

PONTUAÇÃO

Vírgula
Marca pausas  breves  entre os termos de oração e entre orações de um mesmo período.
Usamos a vírgula para separar:
1) vocativo - Ex.: — Oi, queridos amigos, sejam bem-vindos!
2) aposto - Ex.:Deus, Inteligência Suprema,  imprime no Universo os sinais da sua grandeza.
3) adjuntos adverbiais - Ex.: No ano de  2005, em setembro,  nasceu a Oficina das Letras ART LUX .
Seus componentes reúnem-se mensalmente, na UFPEL Pinheiro Machado.
4) termos de enumeração - Ex.: Ingerir bananas, maçãs, peras e abacaxis é hábito saudável.
5) nomes de lugar nas datas e endereços -
Ex.:Pinheiro Machado, 12 de junho de 2012.
Rua Florentino Bueno, 417.
 6) orações separadas por pausa.
 Ex.: Quero falar, mas farei isso depois.
         Deus, que é nosso Pai, manda-nos luz todos os dias.
7) palavras ou expressões explicativas ou conclusivas -
Ex.: O presente, ou seja, hoje é o tempo de agir e acertar.

8) elipse ( a omissão de um termo da oração).
Ex.: A família proporciona a educação dos sentimentos: a escola,  o gosto pelo conhecimento.

NÃO se deve usar a vírgula entre:
1)   o sujeito e o predicado:

 Ex.: Os operários trabalham o dia todo.

2)   O verbo e seus complementos:

 Ex.: Eu tenho novidades para você.


3)   O nome e o seu complemento :

Ex. Tenha fé na vida.

4)   A oração principal e a oração subordinada
substantiva:
     Ex.: Deixe que nós resolvemos isso.



sábado, 16 de junho de 2012

PRONOMES RELATIVOS - recursos para a coesão textual

PRONOMES RELATIVOS

Emprego dos pronomes relativos
1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
Este é o pintor a cuja obra me refiro.
Este é o pintor de cuja obra gosto.
2. O pronome relativo quem é empregado com referência a pessoas:
Não conheço o cantor de quem você falou.
2.1- O relativo quem pode aparecer sem antecedente:                          Quem faltou foi advertido.
2.2  -  Quando possuir antecedente, o pronome relativo       quem virá precedido de preposição.
       Marcelo era o homem a quem ela amava.
3. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.
Não conheço o rapaz que saiu.
Gostei muito do vestido que comprei.
Eis os ingredientes de que necessitamos.
4. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o, a, os, as.
Falo o que sinto. (Falo aquilo que ... )

5. O pronome relativo cujo (e flexões) equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.
Apresentaram provas em cuja veracidade eu creio.
6. Os pronomes quanto, quantos e quantas são relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.
Comprou tudo quanto viu.
7. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.
     Este é o país onde habito.
7.1 -ONDE é empregado com verbos que não dão ideia de movimento.
                  Sempre morei no país onde nasci.     
7.2 - AONDE é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a  para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.  
Voltei àquele lugar aonde minha mãe me levava quando criança.






                           

domingo, 3 de junho de 2012

Olímpíada


OLIMPÍADA DA LÍNGUA PORTUGUESA 2012

Diversidade de Gêneros Textuais -
Instrumento Privilegiado de Ensino


As referências mais atuais sobre um ensino eficaz de Língua Portuguesa recomendam que o aluno trabalhe na escola com uma ampla diversidade de gêneros de textos, literários e não literários, orais e escritos, e que leia, discuta e escreva com finalidades definidas, para ouvintes e leitores de dentro e fora da escola que, de alguma forma, deem uma resposta ao que ele escreveu.

Ex.: Preparação de cartazes para uma campanha de saúde que tem como finalidade mobilizar a comunidade, ou a escrita de poemas para serem lidos num sarau da igreja.

Muito mais significativos  para quem escreve e para quem lê são os textos produzidos com os objetivos:

1 - proporcionar aprendizagem de gêneros textuais de diferentes áreas de conhecimento, para que o estudante reconheça as particularidades do maior número possível deles (textos jornalísticos, científicos, literários, médicos, jurídicos, etc). Essa aproximação proporciona preparo para usá-los de modo competente quando estiver em espaços sociais não escolares;

2 -    trabalhar atividades,  nas aulas de Língua Portuguesa,  integrando leitura, escrita e gramática, exercitando a oralidade, quase sempre esquecida na prática escolar.

3 - Estabelecer roteiros de tarefas, ensinando a avaliar a escrita a partir de critérios definidos e a refazê-la quando necessário .



·         O exemplo para essas práticas vem dos escritores reconhecidos como bons autores, sejam eles produtores de literatura, de textos jornalísticos, científicos ou outros. A experiência demonstra que nenhum escritor competente escreve sem planos para realizar seu texto e sem reescrevê-lo muitas vezes,  até que o resultado pareça satisfatório para a comunicação com os leitores que ele imagina.

Os textos produzidos a partir desses projetos demonstram aos alunos que escrever é um trabalho que todos podem fazer bem, com métodos adequados. A escrita deixa de ser uma espécie de "dom divino" que só alguns receberam, para tornar-se um instrumento de cidadania que todos podemos desenvolver.